Depois da tempestade vem a bonança e em alguns casos, o abre-olhos.
Damos o coração a quem se chega a nós carinhosamente e diz que "Somos amigos para sempre". Começamos a acreditar, gostamos da pessoa, e cada vez gostamos mais.
São-nos oferecidos beijos, abraços e carinhos que pensamos serem verdadeiros. De um momento para o outro, a pessoa que outrora era "aquele amigo", tenta ir mais longe, uma, duas vezes, vezes essas ás quais, confusos por tais tentativas, dizemos não, e somos largados á merda como se nunca tivéssemos valido nada.
Nos primeiros momentos doi e essa dor é a dor de termos percebido o quao burros fomos em acreditar em alguém tão falso, que só nos quer levar para a cama e comer, no bom português.
A dor passa e cada um sabe de si. Uns são estupidos ou ingénuos o suficiente para perdoarem. Outros, como eu, guardam raiva e rancor até ao fim dos dias.
Claro que acabamos por levar o rotulo de Rancorosos, mas que se lixe. Antes rancorosa que usada!
Posso de facto ser muito má por preferir manter raiva do que perdão em certos assuntos, mas não me venham pedir que perdoe alguém que não respeita mulher nenhuma, e que pior que ver nelas um puro objecto de prazer, ainda brinca com os seus sentimentos para poder tirar um melhor proveito. Não, meu "amigo"- falso, não te perdoo, nem NUNCA te irei perdoar!
Felismente que abri os olhos a tempo e te fui capaz de dizer não. Comigo, perdes-te. Comigo, nunca mais (nada) irás ganhar!
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