Não está, nunca esteve de facto.
A raiva que faço por manter acesa no meu sangue começa a dar lugar a um mar de saudades, a um mar ainda maior de perguntas para as quais não tenho resposta.
Dizem que nada acontece por acaso, dizem que depois da tempestade vem a bonança e que quando uma porta se fecha há sempre outra que se abre. Onde está tudo isso então? Onde está a porta aberta e o sol a brilhar? Onde está o lado bom? Qual o propósito disto tudo?
Sinto vontade de pegar no telemovel e enviar-te qualquer texto, ou de te ligar para ouvir a tua voz, ou de ir ter contigo outra vez como se nada se tivesse passado. Não o faço, não o farei porque desta vez não sou eu quem tem de dar o passo para a frente, embora saiba que ao não o fazer, também não o farás porque lá está, eu pareço bem. Gostava.
Tenho mais que muitas saudades tuas e o aperto que sinto no peito começa de novo a doer, e a doer muito na tua ausência.
